O Urso e o Piano

Este é, talvez o mais belo livro ilustrado que me passou pelas mãos. Como me chamou a atenção a Eva na última sessão de Filocontos na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, “até ganhou um prémio”.

David Litchfield é o ilustrador e autor desta inspiradora história que nos mostra que o nosso coração está onde consideramos a nossa casa e que podemos viajar pelo mundo mas é sempre bom ter um sítio onde voltar e “pendurar o chapéu” (como escrevia Bruce Chatwin, esse grande viajante). Como Chatwin o urso desta história também viajou pelo mundo, era um urso pianista que certo dia descobriu um piano na floresta. Com insistência e inspiração tornou-se um grande pianista e um dia foi descoberto por um pai e uma filha a dar concertos para os outros ursos numa clareira na floresta. Iniciou-se aí uma grande viagem da floresta à cidade onde o urso teve grande sucesso, como seria de esperar de um urso pianista. Mas, apesar da fama e sucesso o seu coração estava na floresta, com os seus amigos. Assim um dia resolveu voltar para casa onde viu algo “que o deixou com o pelo todo eriçado”.

São vários os temas que podemos explorar nesta história com os nossos alunos em sala de aula (o sucesso, a fama, as saudades, o amor, a aventura, a cidade e a natureza, etc.), mas desta vez aproveitei o facto de ser uma história com “ursos” para emparelhá-la com outra história parecida e utilizar alguns “movimentos de Pensamento Crítico” fundamentais: a comparar e contrastar (Conectar e Dividir, no vocabulário desenvolvido por Roger Sutcliffe – noutro post desenvolveremos este trabalho deste nosso amigo e pedagogo inglês radicado em França).

Usando um dos célebres gráficos mentais de David Hyerle, mais concretamente o gráfico de Dupla Bolha  , pedimos aos alunos que encontrassem “coisas em comum” e “coisas diferentes” entre esta história e outra que tínhamos encontrado no ano lectivo passado, “O Urso que não era”, de Frank Tashlin. Para puxar pelos alunos e conseguir que explorassem o mais possível as duas histórias anunciamos que a equipa vencedora (o exercício é feito aos pares ou trios) seria aquela que encontrasse mais diferenças e semelhanças originais.

Algumas diferenças encontradas: “um tinha família e amigos o outro não”, “um hibernou, o outro não”, “um era operário o outro não”, “um gostava do que fazia o outro não”, etc.

Algumas semelhanças: “ambos saíram do seu meio”, “ambos trabalhavam”, “ambos sentiram tristeza e depois encontraram alegria”, etc.

O URSO E O PIANO

Este é, talvez o mais belo livro ilustrado que me passou pelas mãos. Como me chamou a atenção a Eva na última sessão de Filocontos na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, “até ganhou um prémio”.

David Litchfield é o ilustrador e autor desta inspiradora história que nos mostra que o nosso coração está onde consideramos a nossa casa e que podemos viajar pelo mundo mas é sempre bom ter um sítio onde voltar e “pendurar o chapéu” (como escrevia Bruce Chatwin, esse grande viajante). Como Chatwin o urso desta história também viajou pelo mundo, era um urso pianista que certo dia descobriu um piano na floresta. Com insistência e inspiração tornou-se um grande pianista e um dia foi descoberto por um pai e uma filha a dar concertos para os outros ursos numa clareira na floresta. Iniciou-se aí uma grande viagem da floresta à cidade onde o urso teve grande sucesso, como seria de esperar de um urso pianista. Mas, apesar da fama e sucesso o seu coração estava na floresta, com os seus amigos. Assim um dia resolveu voltar para casa onde viu algo “que o deixou com o pelo todo eriçado”.

São vários os temas que podemos explorar nesta história com os nossos alunos em sala de aula (o sucesso, a fama, as saudades, o amor, a aventura, a cidade e a natureza, etc.), mas desta vez aproveitei o facto de ser uma história com “ursos” para emparelhá-la com outra história parecida e utilizar alguns “movimentos de Pensamento Crítico” fundamentais: a comparar e contrastar (Conectar e Dividir, no vocabulário desenvolvido por Roger Sutcliffe – noutro post desenvolveremos este trabalho deste nosso amigo e pedagogo inglês radicado em França).

Usando um dos célebres gráficos mentais de David Hyerle, mais concretamente o gráfico de Dupla Bolha  , pedimos aos alunos que encontrassem “coisas em comum” e “coisas diferentes” entre esta história e outra que tínhamos encontrado no ano lectivo passado, “O Urso que não era”, de Frank Tashlin. Para puxar pelos alunos e conseguir que explorassem o mais possível as duas histórias anunciamos que a equipa vencedora (o exercício é feito aos pares ou trios) seria aquela que encontrasse mais diferenças e semelhanças originais.

Algumas diferenças encontradas: “um tinha família e amigos o outro não”, “um hibernou, o outro não”, “um era operário o outro não”, “um gostava do que fazia o outro não”, etc.

Algumas semelhanças: “ambos saíram do seu meio”, “ambos trabalhavam”, “ambos sentiram tristeza e depois encontraram alegria”, etc.

CAMINHADA FILOSÓFICA PELO PORTO

Caminhada_1_Jul_2013

A Caminhada Filosófica é, assim, um pretexto para construirmos analogias, metáforas, espécies de pontes entre o real e o ideal. Nela passeamos sem “tagarelar”, atentos ao que vamos encontrando, ouvindo pontualmente algumas ideias que vão surgindo pelos outros participantes e elevando as nossas experiências mundanas, normalmente pontuais e fugazes, a um patamar mais estruturado e duradouro porque mais consciente.

Ler mais aqui e aqui.